"Entramos numa casa onde o objectivo de lá ir é foder e ser visto a ser fodido. A utopia do prazer para voyers e exibicionistas. Seguras-me pela mão enquanto me guias entre corpos excitados, entrelaçados uns nos outros, perdidos no momento que deixou de ser só deles e passou a ser partilhado. Em cada canto há uma imagem carnal disponível aos olhos ávidos dos restantes, quem não fode masturba-se ao ver alguém a ser comido. Cheira a sexo e os gemidos não são abafados pela música de fundo.
Começas a despir-me. Expões-me perante os olhos famintos dos que nos rodeiam quando me deixas apenas de fio dental. Mas não ficas por aí. Não é suficiente para nenhum de nós dois. Pões a tua mão entre as minhas pernas e fodes-me com os dedos. Se antes estava molhada agora estou encharcada, sabes o que isto me faz, exibires-me assim em frente a desconhecidos. Mas mais do que isso dá-me tesão que me queiras exibir, sei que ficas teso ao ver outros cobiçarem o que é só teu.
Deitas-me sobre uma mesa qualquer e dás-me o que já não consegues manter nas calças: o teu pau duro. Já não aguentas sem o enfiares bem fundo em mim e isso só me deixa mais excitada. O fio dental é arredado e expões a minha cona aos teus olhos. Aqui estou eu, molhada e toda aberta para ti. Enfias a cabeça. Não consigo evitar arquear as costas, quero-te enterrado até aos tomates, e é o que fazes, enterras cada centímetro do teu caralho bem fundo e começa a dança mais antiga do mundo. Abro os olhos e vejo o teu caralho todo melado a entrair e sair da minha cona enquanto os olhares esfomeados da sala se focam em nós. Sinto a tua mão a passar-me pela pele..."
...talvez um dia te conte o que hoje aqui escrevi. Nesse dia acabamos a história juntos numa sala cheia de gente com cheiro a sexo e gemidos como música de fundo. Para já, amachuco esta folha e deixo-a em sitio incerto. Se a lês ou não deixo a cargo do acaso.
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