Não sei onde entraste, se há muito se há pouco tempo.
Se sozinho ou entre a multidão.
Só dei pela tua presença entre solavancos.
Uma paragem e já não temos ninguém entre nós,
Mais duas e já não temos espaço entre nós.
Mais outra e já estou entre ti e um poste...
As possibilidades...
Entre solavancos vou pedindo desculpa pelos contactos nada acidentais entre as minhas nádegas e a tua braguilha.
Novo solavanco. Investida da tua parte: Já te sinto duro.
Esqueço os solavancos, e começo a roçar as nádegas em ti,
Pressionas-me lentamente contra o poste onde ambos temos as mãos.
Entre a multidão muito pode passar despercebido desde que seja subtil.
Afasto ligeiramente as pernas: o poste perde uma das tuas mãos.
O metro trava: investes sobre mim e pões a mão na minha barriga.
Ponho uma mão na tua anca.
Sai e entra gente e ainda ficamos mais apertados.
As mãos descem, o ritmo aumenta.
Fechos abrem-se, mãos entram..
Sinto a tua respiração no meu pescoço, e o principio do teu orgasmo nos dedos.
Os teus dedos replicam o que ambos desejávamos que não fossem dedos a fazer.
O metro pára. A multidão começa a sair.
Arranjam-se roupas.
Dirijimo-nos à porta, trocamos olhares enquanto passamos os dedos pela boca e nos provamos.
Partilhamos um sorriso.
Amanhã à hora de ponta, encontramo-nos no metro?
E ainda dizem que os carris do metro não têm solavancos... se eles soubessem... ;)
ResponderEliminarEu ando mais mo comboio da linha de sintra que é parecido nos apertos,hehehehe,mas olha que fiquei com uma enorme vontade de andar de metro ihihihihi.
ResponderEliminarMuito boa a história que é sempre uma possibilidade real.
Beijocas
Gostei muito de conhecer o ser blogue ao nível de textura e publicações. Voltarei
ResponderEliminar.
* Casado/a há 10 anos... Outra pessoa na sua cama. Aceitaria? *
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Deixando cumprimentos Sensuais.